top of page

O perigo de viver só de produtos “diet” e “light” durante a perda de peso

  • Foto do escritor: nutricionista04
    nutricionista04
  • 6 de nov.
  • 2 min de leitura
ree

Objetivando o emagrecimento, parte do público acredita que ao substituir alimentos por suas respectivas versões “diet”, “light” e “zero” estão fazendo o melhor para a saúde. Mas o que parece uma escolha inteligente pode, na verdade, trazer riscos nutricionais sérios e até interferir na perda de peso. Afinal, nem tudo que é “sem açúcar” ou “com menos gordura” é automaticamente saudável.


1. Diferença entre diet e light

  • Diet → produto com ausência total de um nutriente (geralmente açúcar ou gordura), indicado para pessoas com restrições específicas, como diabéticos.

  • Light → produto com redução mínima de 25% em calorias ou em algum nutriente em relação à versão tradicional.

Isso não quer dizer que o alimento seja isento de calorias ou nutricionalmente melhor.



2. Menos caloria ≠ mais saúde

Muitos produtos “light” substituem gordura por amido, sódio ou aditivos químicos para manter textura e sabor. Desenvolvendo, consequentemente, um alimento com baixo teor calórico, mas com alta carga de sódio, conservantes e ingredientes ultraprocessados.

Estudos mostram que dietas baseadas em alimentos light/diet estão associadas a maior risco de:


  • Desequilíbrio intestinal e inflamação leve crônica;

  • Deficiência de vitaminas e minerais;

  • Ganho de peso a longo prazo, devido à compensação calórica (comer mais por acreditar que o alimento “não engorda”).



3. O perigo da ilusão

Ao consumir apenas produtos diet/light, o cérebro recebe a mensagem de falsa segurança, e isso pode levar ao efeito psicológico da licença — a tendência de comer mais por se sentir “autorizado”. Pesquisas apontam que o uso constante de adoçantes artificiais, por exemplo, pode alterar a percepção de doçura e até a regulação do apetite, aumentando a vontade de comer doces. Ou seja: o “zero açúcar” pode, paradoxalmente, aumentar a busca por açúcar.


ree

4. Diet e light não alimentam, apenas substituem momentaneamente

Produtos industrializados com selo “diet” ou “light” costumam ser pobres em fibras, proteínas, gorduras boas e micronutrientes, elementos essenciais para quem busca emagrecer de forma sustentável.


Sem esses nutrientes:

  • O corpo sente mais fome (menor saciedade);

  • O metabolismo desacelera;

  • O risco de compulsão alimentar aumenta;

  • E a imunidade pode cair.

Lembre-se: emagrecimento saudável não é comer menos, é nutrir melhor.



5. A importância de comida de verdade

O corpo não precisa de produtos “zero”, e sim de alimentos integrais e naturais: frutas, legumes, proteínas magras, gorduras boas e carboidratos complexos.

Esses alimentos, além de saciarem mais, garantem um metabolismo ativo e favorecem a perda de gordura real, e não apenas de peso momentâneo.

Produtos diet e light podem ter espaço em uma rotina alimentar, mas como complemento ocasional, não como base da dieta.



6. Estratégias inteligentes para quem quer emagrecer:

  • Prefira alimentos naturais e minimamente processados;

  • Leia rótulos: “sem açúcar” não significa “sem calorias”;

  • Evite o excesso de adoçantes e ultraprocessados;

  • Busque saciedade: inclua proteínas, fibras e gorduras boas;

  • Planeje a alimentação com orientação profissional.


ree

 
 
 

Comentários


Aplicativo de mensagens
bottom of page